A desaceleração da economia mundial afeta diretamente as empresas aéreas. Dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) divulgados nesta terça-feira indicam que a queda no número de passageiros está sendo verificada em todo o mundo nos últimos três meses. A entidade estima que o setor aéreo terminará o ano com um buraco de US$ 5,2 bilhões, mesmo com a queda relativa nos preços dos combustíveis. Em julho, a queda no número de passageiros no mundo foi de 1,9%. Em agosto, outra queda, desta vez de 1,3%. Nos seis primeiros meses do ano, o número de passageiros havia aumentado em 5,4%. Para o diretor da Iata, Giovanni Bisignani, a reviravolta na tendência não deu tempo para que as empresas se preparassem.
No setor de carga, a queda é ainda maior, com reduções de mais de 6% em julho e agosto na Ásia. Em termos de passageiros, a região sofreu uma redução de 3,1% em agosto, depois de uma queda de 0,5% em julho. No Oriente Médio, as quedas superam a marca dos 10%. Mas o volume de passageiros de empresas na América do Norte, Europa e América Latina continuam em alta.
Nos países latino-americanos, a alta foi de 8,1% em julho e 11 9% em agosto. A Iata ainda elogiou o governo brasileiro por ter retirado o imposto sobre o combustível de aviões, depois de dois anos de pressão das empresas. Segundo a Iata, as empresas irão economizar US$ 411 milhões nos próximos quatro anos. A entidade pede que outros governos, principalmente a Índia, sigam o exemplo do Brasil.
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