A inflação em Curitiba em agosto foi a mais alta de todas as cidades pesquisadas pelo IBGE. O índice de 0,47% foi mais do que o dobro do 0,22% registrado no país. O IPCA acumulado na capital neste ano foi de 8,83%, também o mais alto do Brasil, acima da média nacional de 7,06%.
A alta de preços em Curitiba foi influenciada por uma elevação ainda forte nos custos da alimentação fora do domicílio (0,90%), artigos de residência (0,81%) – em que entram aparelhos eletrônicos (1,37%) –, serviços pessoais (0,77%) e educação (0,93%).
No ano, o grupo com maior alta de preços é o de combustíveis e energia (55%), seguido de alimentação no domicílio (10,71%) e móveis e utensílios (8,67%).
Em agosto, os produtos que mais subiram em Curitiba foram o repolho (13,39%), o jornal diário (12,5%), a couve (11,3%), milho em conserva (10,47%) e a melancia (9,96%). Houve queda de preços de quase 90 itens avaliados pelo IBGE na cidade. Os maiores recuos foram os da passagem aérea (-22,69%), tomate (-16,58%), cebola (-15,02%), morango (-13,61%) e salsicha (-9,9%).
Neste ano, o item que mais subiu, de longe, foi a cebola. A alta de 183% foi mais do que o dobro da registrada pelo segundo lugar na inflação curitibana, a energia elétrica residencial, com elevação de 70,63%.
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