O dólar fechou praticamente estável nesta terça-feira (26), anulando a alta do começo do dia após a entrada de recursos no país em uma sessão de volume relativamente baixo de negócios.
A divisa terminou a R$ 1,632, com variação negativa de 0,06%. O movimento era de cerca US$ 1,5 bilhão pouco antes do fechamento, segundo dados no site da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), frente à média diária de cerca de US$ 3,8 bilhões no mês.
"Teve uma entrada um pouco grande, e (o dólar) acabou recuando um pouco", disse José Roberto Carreira, gerente de câmbio da Fair Corretora.
Antes disso, o dólar chegou a subir a R$ 1,645, acompanhando o movimento internacional de moedas. Em relação a uma cesta com as principais divisas, o dólar operava em alta de 0,6%, às 16h35. O euro, abalado pela retração econômica da Alemanha no segundo trimestre, chegou a cair para o menor valor em seis meses.
Tendência
O mercado pode ganhar mais força nos próximos dias por causa da chegada do fim do mês, quando os investidores tentam adequar a taxa de câmbio a suas posições no mercado de derivativos.
Segundo o operador de câmbio de uma corretora nacional, que não quis se identificar, a tendência é de que haja alguma pressão de alta por conta dos investidores estrangeiros, que já não exibem mais posições vendidas em dólar na BM&F.
A menor disposição do mercado em manter posições vendidas em câmbio - indicando uma aposta menor na queda do dólar - se refletiu também no leilão de swap cambial reverso desta terça-feira. O Banco Central, pela terceira vez seguida, não rolou todos os contratos que vencem.
Foram vendidos US$ 1,043 bilhão em contratos, 79% da oferta total.
O BC fez também um leilão de compra de dólares no mercado à vista, com taxa de corte de R$ 1,6375. Uma das propostas divulgadas foi aceita, segundo um operador.
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