A desaceleração nas economias emergentes China, Índia e Rússia vai persistir nos próximos trimestres, enquanto as perspectivas para a zona do euro permanecem fracas, afirmou nesta quinta-feira a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O instituto, com base em Paris, afirmou que seu indicador composto antecedente para a China permaneceu estável em julho ante junho em 99,1, uma taxa consistente com uma desaceleração econômica e abaixo da média de longo prazo de 100. O indicador para a Índia também permaneceu estável mas no nível ainda mais baixo de 98,1, enquanto o índice para a Rússia caiu para 99,1, ante 99,6 em junho. Países desenvolvidos também continuarão a enfrentar problemas nos próximos trimestre, disse a OCDE, que na semana passada reduziu as estimativas de crescimento para a maioria dos países do G7, dizendo que a crise da dívida da zona do euro se espalhou para o centro da região. "Indicadores antecedentes compostos, desenhados para antever momentos de viradas na atividade econômica relativos a tendência, mostra que a perda de força deve persistir nos próximos trimestres na maioria das principais economias de dentro e de fora da OCDE", disse a OCDE em comunicado. O indicador para os Estados Unidos caiu para 100,8 ante 100,9. A leitura para a zona do euro permaneceu bem abaixo da marca de 100, caindo para 99,4 ante 99,5. Em meio às maiores economias da zona do euro, a Itália foi a que teve desempenho mais fraco, caindo para 98,8 ante 98,9.
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