A taxa de desemprego na Eurozona chegou a 11% em abril, um recorde absoluto desde a criação da união monetária, indicou o Escritório de Estatísticas europeu, que colocou mais uma vez a Espanha no topo da lista com mais pessoas desempregadas (24,3%).
"A taxa de desemprego corrigida pelas variações sazonais chegou na Eurozona a 11% da população economicamente ativa em abril de 2012", afirmou o Escritório de Estatísticas Eurostat. O desemprego na Eurozona também chegou a 11% em março deste ano, depois que o Eurostat revisou em alta os dados que havia divulgado anteriormente (de 10,9%).
Os números mais elevados de desemprego dos 17 países da Eurozona foram registrados pela Espanha (24,3%), seguida pela Grécia (21,7% em fevereiro), de acordo com o Eurostat. Por sua vez, Áustria (3,9%), Holanda e Luxemburgo (ambos com 5,2%) e Alemanha (5,4%) têm os menores índices de desemprego.
O desemprego na união monetária nunca havia sido tão alto desde seu início, em 1999, e por doze meses consecutivos, ou seja, um ano, a taxa de desemprego ultrapassou a marca de 10% na Eurozona. Segundo os cálculos do Eurostat, 17,40 milhões de pessoas não tinham trabalho em abril na Eurozona, ou seja, 110 mil a mais que no mês anterior.
Os dados europeus para a Espanha coincidem com os divulgados pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE) espanhol, que recentemente divulgou que 24,44% da população economicamente ativa deste país não tinha trabalho em abril.
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