A taxa de desemprego do Japão aumentou de 5,2% em maio para 5,4% em junho, o nível mais alto desde junho de 2003, e apenas ligeiramente abaixo do recorde do pós-guerra, de 5,5%. O resultado foi pior do que a taxa de 5,3% esperada pelos economistas e sugere que o mercado de trabalho japonês sofrerá ainda mais.
Entretanto, a proporção entre o número de vagas e o de candidatos caiu para um mínimo recorde de 0,43, o que significa que há apenas 43 aberturas de vagas para cada 100 candidatos a um emprego. "É inevitável que a taxa de desemprego continue aumentando neste ano", disse Norio Miyagawa, economista do Instituto de Pesquisa Shinko. "[A taxa] pode ir para mais de 6% até o fim do ano.
Outros economistas concordaram com esta previsão. "As empresas têm de reduzir os custos trabalhistas ou aumentar os lucros", afirmou Azusa Kato, do banco BNP Paribas. "Do jeito que as coisas estão ruins no front dos lucros, elas com certeza não estão em condições de fazer este último."