A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira que todos os "grandes atores da economia mundial" precisam atuar numa ação coordenada para resolver os problemas da crise econômica, sem depender apenas dos emergentes.
"A retomada do crescimento em nível global não pode depender apenas de medidas adotadas pelos países emergentes", disse Dilma em declaração conjunta com o rei Juan Carlos, da Espanha.
"Em um momento de crise é fundamental insistir em uma ação coordenada de todos os grandes atores da economia mundial", acrescentou a presidente.
A Espanha é um dos países que mais têm sofrido com a crise da dívida na Europa, e Dilma garantiu que o Brasil "buscará a melhor forma" de colaborar com os espanhóis no enfrentamento da crise.
"O delicado momento por que passa o mundo e a Europa em particular tem apresentado ainda de formas diferenciadas desafios para todos nós. Nós temos confiança na criatividade e na força do povo espanhol e estamos seguros de que os esforços para a superação da crise europeia serão muito bem-sucedidos", disse Dilma.
A presidente reiterou ainda que a crise econômica global precisa ser enfrentada com crescimento econômico, para que o ajuste realizado pelas nações mais atingidas "não seja feito em detrimento dos interesses" dos povos da Europa e de todo o mundo.
Segundo a presidente, o Brasil está se preparando para ter uma política pró-cíclica de investimentos. "Temos imensas oportunidades na área de infraestrutura, transporte, energia, telecomunicações, como também na relação associada entre Brasil e Espanha no sentido de promover a inovação em pesquisa, por meio do intercambio de pesquisadores, implementação de projetos bilaterais", complementando que a saída da crise passa fundamentalmente pelo crescimento econômico, pela criação de emprego e esforços de combater a pobreza e promover a justiça social.
Prejuízo recorde ressalta uso político e má gestão das empresas estatais sob Lula 3
Moraes enfrenta dilema com convite de Trump a Bolsonaro, e enrolação pode ser recurso
Carta sobre inflação é mau começo para Galípolo no BC
Como obsessão woke e negligência contribuíram para que o fogo se alastrasse na Califórnia
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast