Enquanto seres humanos, estamos quase sempre aspirando a conseguir a próxima promoção ou o próximo aumento, ou a ficar rico de alguma maneira. Mas um novo relatório oferece ajuda para aqueles de nós que ainda não ganharam na loteria.
Pesquisadores da Universidade de Cambridge concluíram em um estudo divulgado neste mês que dinheiro pode realmente comprar felicidade. Mas o segredo, eles descobriram, não é quanto dinheiro você tem. Mas o que você faz com o que você tem.
Países dão primeiro passo para amenizar efeitos das mudanças climáticas
Depois da COP-21, nações dispostas a reduzir emissões de gases assinam termo de compromisso
Leia a matéria completaDepois de analisar as personalidades e os hábitos financeiros das pessoas, os pesquisadores descobriram que as pessoas que gastavam mais do seu dinheiro nas atividades e causas que eram importantes para elas eram mais satisfeitas com suas vidas.
“As pessoas deveriam parar de se preocupar tanto com fazer mais e mais dinheiro e começar a se perguntar como elas podem usar o dinheiro que têm de uma maneira que contribua para sua felicidade”, disse Sandra Matz, doutoranda do departamento de psicologia da Universidade de Cambridge que está entre os autores da pesquisa.
ETFs são porta de entrada para o mundo das ações
Fundos que acompanham a variação de índices do mercado saem na frente de outras opções ao oferecer menores custos para investir na Bolsa
Leia a matéria completaMatz e seus colegas analisaram quase 77 mil transações financeiras completadas por 625 consumidores no Reino Unido no período de seis meses. As transações foram organizadas em 59 categorias que foram associadas a diferentes traços de personalidade, tais como abertura a uma nova experiência, autocontrole ou tranquilidade.
Os participantes também foram convidados a responder um questionário online que aferia os tipos de suas personalidades e foram perguntados a respeito de quão felizes estavam com suas vidas.
No geral, as pessoas gastaram seu dinheiro de maneira que estavam alinhadas com suas personalidades. Por exemplo, pessoas extrovertidas gastaram cerca de US$ 60 por ano a mais em bares do que pessoas introvertidas. E pessoas atentas à própria saúde gastaram cerca de US$ 140 por ano a mais em atividades físicas do que as demais.
Os pesquisadores conduziram um segundo experimento no qual as pessoas receberam uma quantia em dinheiro e foram requisitadas a gastá-lo de determinada maneira. Novamente, pessoas que tiveram de gastar o dinheiro de uma maneira que correspondia a suas personalidades ficaram mais satisfeitas com a experiência. Extrovertidos que foram requisitados a gastar seu vale em um bar, onde eles poderiam socializar, ficaram mais satisfeitos com a experiência do que introvertidos que foram direcionados a bares. E introvertidos que foram requisitados a gastar seu dinheiro em uma livraria ficaram mais felizes do que extrovertidos que foram direcionados a livrarias.
Para deixar claro, contudo, ter dinheiro na mão ainda pode tornar a vida um pouco mais fácil. Assim que as necessidades básicas, tais como alimentação e moradia, estão garantidas, as pessoas têm maior probabilidade de terem a renda necessária para ajudá-las a alcançar outros de seus objetivos e necessidades.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião