A dívida pública federal, o que inclui os endividamentos interno e externo, caiu 1,02% em abril deste ano, para R$ 1,38 trilhão, segundo informações divulgadas nesta quarta-feira (22) pela Secretaria do Tesouro Nacional. Em março, a dívida estava em R$ 1,39 trilhão.
A queda da dívida total no mês passado está relacionada, principalmente, com a valorização do real frente ao dólar nos endividamentos externos. Em relação aos débitos internos também houve um resgate líquido de R$ 15,6 bilhões.
A participação da dívida pública federal interna no total da dívida pública aumentou de 90,67% em março para 91,17% em abril. Em contrapartida, a participação da dívida pública externa caiu de 9,33% para 8,83%, segundo os dados divulgados nesta quinta-feira pelo Tesouro Nacional.
A composição da dívida pública interna apresentou mudanças em relação aos títulos prefixados. A participação desses papéis no total da dívida caiu de 30,09%, no mês de março, para 28,51% em abril. Nesse caso, houve um resgate líquido de R$ 24,96 bilhões. Já os papéis atrelados à taxa Selic aumentaram sua fatia na dívida interna de 37,18%, em março, para 38,35%. Os títulos remunerados por índices de preços se mantiveram praticamente estáveis. Em março, esse tipo de financiamento compunha 30,10% da dívida e, em abril, ficaram em 30,59%.
A composição da dívida pública externa variou menos em abril em comparação a março. Os títulos e contratos denominados em moeda nacional aumentaram de 8,02% para 8,64%. Já os contratos atrelados à moeda estrangeira subiram de 79,62%, em março, para 79,71% no mês passado.
O custo médio da dívida pública federal nos últimos 12 meses caiu 0,47 ponto percentual, caindo do 15,60%, registrados em março, para 15,13% em abril.
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