O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) começou o ano com queda de 1,54% em janeiro, quando atingiu R$ 2,749 trilhões. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (24) pelo Tesouro Nacional. Em dezembro, o estoque estava em R$ 2,793 trilhões.

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Essa redução se deu pelo resgate líquido de R$ 78,38 bilhões e pela correção de juros no estoque de R$ 35,26 bilhões.

A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) caiu 1,63% e fechou janeiro em R$ 2,606 trilhões.

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Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou praticamente estável, registrando alta de 0,04%, para R$ 142,9 bilhões no mês passado (US$ 35,35 bilhões).

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Prefixados

A parcela de títulos prefixados na DPF caiu de 39,43% em dezembro para 36,08% no primeiro mês deste ano. Os papéis atrelados à Selic, por sua vez, aumentaram a fatia, de 22,78% para 24,78%.

Os títulos remunerados pela inflação subiram para 33,63% do estoque da DPF no mês, ante 32,52% em dezembro. Os papéis cambiais reduziram a participação na DPF de 5,26% em dezembro para 5,50% em janeiro.

Apenas os papéis atrelados ao câmbio estão dentro das metas do Plano Anual de Financiamento (PAF). Os títulos prefixados e os atrelados à inflação estão acima do intervalo definido pelo Tesouro, enquanto os atrelados à Selic estão abaixo.

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O intervalo do objetivo perseguido pelo Tesouro para os títulos remunerados pela Selic em 2016 vai de 30% a 34%. No caso dos que têm índices de preço como referência, a meta é de 29% a 33%. O intervalo para os títulos atrelados ao câmbio fica entre 3% e 7% e os prefixados devem variar entre 31% e 35%.

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Estrangeiros

Os estrangeiros aumentaram a aquisição de títulos do Tesouro Nacional em janeiro. A participação dos investidores não-residentes no Brasil no estoque da DPMFi subiu de 18,79% em dezembro para 18,91% em janeiro, somando R$ 492,86 bilhões, segundo o Tesouro Nacional. Em dezembro, o estoque nas mãos de estrangeiros estava em R$ 497,84bilhões.

A parcela das instituições financeiras no estoque da DPMFi teve queda de 25,01% em dezembro para 23,28% em janeiro. Os Fundos de Investimentos aumentaram a fatia de 19,55% para 19,86%. Já as seguradores tiveram crescimento na participação de 4,58% para 4,65%.