Com o fim das transferências do Tesouro Nacional para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a dívida pública caiu em setembro. De acordo com números divulgados há pouco pelo Tesouro, a Dívida Pública Federal (DPF) caiu 1,39% no último mês, encerrando setembro em R$ 1,48 trilhão. Foi a primeira queda desde abril.

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Em relação a agosto, a queda foi de R$ 21 bilhões. Principal componente da DPF, a dívida mobiliária (em títulos) interna caiu 1,08%, passando de R$ 1,4 trilhão em agosto para R$ 1,385 trilhão em setembro. Segundo o Tesouro, a queda foi provocada porque o governo resgatou R$ 26,14 bilhões a mais em títulos do que emitiu, apesar de ter reconhecido R$ 11,05 bilhões em juros.

A dívida pública externa também caiu em setembro, encerrando o mês em R$ 103,04 bilhões, 5,44% a menos que o registrado em agosto. A redução, conforme o Tesouro, decorreu da queda de 5 74% do dólar no mês passado.

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Em agosto, o Tesouro fez a última parcela da transferência de R$ 100 bilhões para reforçar o capital do BNDES. Por causa da operação, que fez parte do pacote de medidas para diminuir a escassez de crédito provocada pela crise econômica, a DPF teve aumento líquido de R$ 91,5 bilhões em 2009.

A emissão dos R$ 100 bilhões foi parcialmente compensada com o resgate de outros títulos, mas, no acumulado do ano, o empréstimo para o banco representou o principal fator que acarretou a elevação da Dívida Pública Federal entre janeiro e setembro.