O maior número de inadimplentes registrados no Serviço de Proteção ao Consumidor (SPC) em agosto passado, devia até R$ 100 (equivalente a 52,56% do total). A concentração em valores baixos, segundo o órgão, é explicada pela preferência da maioria dos consumidores por artigos não duráveis e semiduráveis, como alimentos, medicamentos, roupas e calçados de menor valor agregado.
As dívidas entre R$ 100 e R$ 250 concentraram 22,13% do total de inadimplentes; entre R$ 250 e R$ 500, 11,85% e acima de R$ 500, 13,46% do total.
O volume de pessoas que regularizaram seus débitos em agosto foi 2,31% superior ao do contingente de julho. No ano, o total de regularização de débitos é de 20,8% em relação ao mesmo período do ano passado.
O SPC avalia que o aumento na regularização se deveu queda dos juros nos empréstimos financeiros, da ordem de 44,6% ao ano, desde 1994.
Segundo o SPC grande parte dos pagamentos decorreu do interesse da população de ficar em dia com o comércio e poder comprar mais, especialmente em vésperas de comemorações como a do Dia dos Pais.
Quem tem o nome registrado no SPC não pode comprar a prazo, ser avalista ou fazer financiamento em bancos ou instituições financeiras.
Quando uma pessoa recebe um comunicado do SPC tem 10 dias para quitar sua dívida. O lojista tem 24 horas a partir da confirmação do pagamento da dívida para pedir a baixa do nome do inadimplente no serviço.
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