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O dólar à vista, referência para as negociações no mercado financeiro, fechou esta sexta-feira em leve desvalorização de 0,2% em relação ao real, cotado a R$ 1,967 na venda. Essa foi a sétima queda consecutiva da moeda. O movimento do dólar no dia foi pressionado pela perspectiva de maior ingresso de capital estrangeiro na economia brasileira diante de um provável aumento da taxa básica de juros, a Selic, no curto prazo. Na semana, a moeda caiu 1,2%.

O dólar comercial, que é utilizado no comércio exterior, fechou em queda de 0,35% em relação ao real, para R$ 1,968 na venda. A baixa da moeda americana ganhou força após o Banco Central e o Ministério da Fazenda abrirem as portas para alta nos juros básicos já na próxima semana, o que tornaria a economia brasileira mais atraente para capitais estrangeiros.

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmaram em eventos diferentes que não vão tolerar inflação elevada. As declarações foram interpretadas pelo mercado como um sinal de que o ciclo de aperto monetário pode ter início na reunião de abril do Copom (Comitê de Política Monetária do BC), já na semana que vem, e não em maio, como ainda esperam alguns investidores. A Selic maior seria um atrativo aos investidores estrangeiros, que poderiam trazer seus recursos para o país a fim de fazer mais ganhos financeiros. Com mais dólares entrando no país, a cotação da moeda americana tenderia a cair.

Com a oscilação de hoje, o dólar aproximou-se ainda mais do patamar de R$ 1,95, que boa parte do mercado considera ser o nível mais baixo tolerado pelo BC, o que aumenta as chances de intervenção da autoridade monetária no mercado

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