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O dólar se aproximou de R$ 1,65 nesta quarta-feira, no terceiro dia seguido de queda, em meio à expectativa de medidas adicionais de estímulo para a economia dos Estados Unidos.

A moeda norte-americana terminou em baixa de 0,66%, a R$ 1,655. É a menor cotação de fechamento desde 1º de setembro de 2008.

No mês, o dólar acumula baixa de 2,19% e, no ano, a queda é de 5,05%.

"Todo mundo está procurando justificativa para esse comportamento, mas não é um movimento local. É um movimento global de desvalorização do dólar e de valorização de outras moedas, principalmente emergentes", disse o economista de uma corretora em São Paulo, que preferiu não ser identificado.

Em relação a uma cesta com as principais moedas, o dólar caía 0,4% às 16h30. As commodities, segundo o índice Reuters-Jefferies, subiram 0,64%, tocando o patamar de 300 pontos pela primeira vez em dois anos.

O motivo mais recente para a tendência de queda do dólar em todo o mundo é a ata da última reunião do Federal Reserve, divulgada na terça-feira, que aumenta a probabilidade de que o banco central anuncie novos estímulos à economia do país no início de novembro .

No Brasil, o Banco Central revelou que a entrada de capitais no país somou 1,204 bilhão de dólares na semana passada, com resultado positivo entre as operações financeiras mesmo após a elevação da alíquota do IOF sobre o capital estrangeiro em renda fixa .

Nos mercados futuros e de cupom cambial, os investidores estrangeiros continuam a exibir posições vendidas expressivas, com quase 13 bilhões de dólares em vendas líquidas. O montante indica, entre outros pontos, aposta na valorização do real e previsão de continuidade do ingresso de recursos.

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