O dólar comercial retomou a trajetória de queda perante o real nesta quinta-feira (10), refletindo ingressos de recursos no país e a redução de apostas na alta da moeda norte-americana no mercado futuro.
A desvalorização do dólar no cenário externo e o bom humor das principais bolsas de valores também colaboraram. A moeda americana terminou o dia cotada a R$ 1,821, com queda de 0,81% sobre a véspera.
"A alta nas bolsas dos Estados Unidos e do Brasil mostra uma melhora na situação econômica como um todo. Isso leva a um ambiente mais propício a ativos de risco, colaborando para a queda do dólar", avaliou o operador de câmbio da Flow Corretora, Gabriel Aguilera.
Ele citou ainda o desmonte de posições compradas de investidores estrangeiros no mercado futuro como mais um componente para a queda do dólar. Na véspera, os não-residentes sustentavam US$ 1,720 bilhão em posições em dólar futuro, o que revela apostas na alta da divisa. No dia 1º, esse número era de US$ 5,364 bilhões.
Setor corporativo
Neste pregão, os investidores assumiam uma postura mais positiva animados por perspectivas melhores no setor corporativo. O entendimento é de que prognósticos otimistas para empresas sugerem uma recuperação no consumo, elemento crucial à recuperação da economia norte-americana.
Somado a isso, um relatório do governo dos Estados Unidos mostrou queda nos pedidos novos e contínuos de auxílio-desemprego, desempenho melhor que o estimado.
O ambiente mais calmo motivava aplicações em ativos considerados de maior risco, entre eles as moedas de alguns países emergentes, como o rublo russo e o peso mexicano. Isso colaborava para a manutenção do dólar no menor nível em quase um ano frente a uma cesta com as seis principais moedas globais.
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