O dólar comercial encerrou os negócios desta quarta-feira em queda de 0,23%, a R$ 2,1290, diante do otimismo nos mercados globais. A divisa foi influenciada pelo desempenho das bolsas européias, que fecharam na maior alta em seis anos, impulsionadas por papéis de mineradoras.
Isso trouxe ambiente positivo para o dólar e a bolsa. Teve entrada de recursos estrangeiros em países emergentes, diante da mudança de perspectiva sobre inflação e crescimento da economia americana avaliou o operador de mercado futuro da Arkhe DTVM, José Goes.
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou o pregão eletrônico com alta de 1,15%, aos 44.687 pontos e volume financeiro de R$ 3,491 bilhões.
O Ibovespa teve um dia de fortes oscilações, pesando negativamente sobre ele as ações da Petrobras. O risco-país, por sua vez, subiu 0,54%, a 185 pontos básicos.
Por outro lado, o clima no cenário externo era positivo, não só por conta das bolsas européias, mas também pelas americanas, que também operaram no azul.
O petróleo reverteu o movimento de queda depois da divulgação dos estoques nos Estados Unidos. O WTI subia 0,31%, a US$ 55,210. O Brent ganhava 0,45%, a US$ 55,290.
No mercado de juros futuros, contratos com vencimento em janeiro de 2008, os mais líquidos, fecharam com taxa de 12,41% ao ano, com alta de 0,04 ponto percentual. Os mais curtos, com vencimento em abril de 2007, encerraram o dia com taxa de 12,74% ao ano, com queda de 0,01 ponto.
Segundo o responsável pela área de BM&F da corretora Ativa, Marcelo Porto, o consenso sobre um corte de apenas 0,25 sobre a taxa de juros Selic justificaria a alta.
Os mercados de bolsa e de câmbio, na Bolsa de Mercadorias & Futuros, não irão funcionar nesta quinta-feira. A data marca a comemoração do aniversário de São Paulo.
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