O dólar comercial mantém sua trajetória de valorização frente ao real e voltou a ser negociado a R$ 2 na manhã desta terça-feira (15), após a abertura dos negócios. Na máxima do dia, a divisa americana bateu em R$ 2,0050 e na mínima chegou a R$ 1,9830. Por volta de 11h05, a moeda americana subia 0,40%, sendo cotada a R$ 1,9970 na venda e R$ 1,9950 na compra.O dólar turismo recua 0,46% nesta manhã, cotado a R$ 2,1200 na venda e R$ 1,7100 na compra.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em queda, mas inverteu o sinal. Às 11h05, o Ibovespa já subia 0,68% aos 57.929 pontos. Na Europa, as Bolsas subiam, mas passaram a cair com a notícia de que a Grécia vai realizar novas eleições.
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A notícia de que a Grécia vai realizar novas eleições trouxe de volta incertezas ao mercado financeiro mundial, que havia dado uma trégua no início do dia. O dólar comercial voltou a ser negociado a R$ 2 na manhã desta terça, após a abertura dos negócios. Na máxima do dia, a divisa americana bateu em R$ 2,0050 e na mínima chegou a R$ 1,9830. Por volta de 12h10, a moeda americana subia 0,45%, sendo cotada a R$ 1,9990 na venda e R$ 1,9970 na compra. O dólar turismo recua 0,46% nesta manhã, cotado a R$ 2,1200 na venda e R$ 1,7100 na compra.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) está oscilando e às 12h11 voltou a cair. A desvalorização era de 0,31% aos 57.359 pontos. Na Europa, as Bolsas subiam, mas passaram a cair com a indefinação política na Grécia.
O presidente da Grécia, Karolos Papoulias, admitiu nesta terça-feira o fracasso nas conversas com líderes partidários para a formação de um governo de coalizão. Segundo ele, o país realizará novas eleições, o que deve acontecer em junho. Mas a Grécia decidiu pagar uma dívida de 450 milhões de euros que vence hoje e que ficou fora do acordo de troca de bônus promovido pelo país em março. Um calote num momento de instabilidade poderia provocar uma reação de pânico.
Também os especialistas debatem se seria melhor o país deixar a zona do euro. Uma ala defende a permanência da grécia no bloco. Isso manteria o fluxo do pacote de ajuda para Atenas, evitando um calote nos títulos públicos. Se a Grécia abandonar o euro, é provável que a a ajuda financeira cesse e o país dê um 'calote' nos títulos da dívida pública.
"A saída da Grécia da zona do euro assusta os mercados porque é um evento novo. Não se sabe como a União Europeia vai reagir. Se o pacote de ajuda cessar, um calote dos títulos gregos é certo. E bancos que detêm esses títulos podem mergulahr numa crise", avalia Raphael Martello, economista da consultoria Tendências.
Na Europa, as Bolsas que operavam em alta no início da manhã, inverteram o sinal. Há pouco, o índice Dax, da Bolsa de Frankfurt, caía 0,54%. O Cac, da Bolsa de Paris, perdia 0,21%; o FTSE, do pregão de Londres, se desvalorizava 0,33% e o Eurostoxx, que reúne as principais blue chips da Europa, avança 0,69%. O Ibex, da Bolsa de Madri, também opera no negativo com perda de 0,31%.
A notícia de que o PIB da Alemanha cresceu 0,5% no primeiro trimestre, acima dos 0,1% esperados pelo mercado animou os investidores pela manhã. O crescimento da economia alemã evitou que a zona do euro entrasse em recessão nos três primeiros meses do ano. A Comissão Europeia prevê que a economia nos 17 países que utilizam o euro cresça apenas 0,3% este ano. O índice Dax, da Bolsa de Frankfurt, sobe 0,45%. O Cac, da Bolsa de Paris, sobe 0,63%; o FTSE, do pregão de Londres, ganha 0,09% e o Eurostoxx, que reúne as principais blue chips da Europa, avança 0,45%. Apenas o Ibex, da Bolsa de Madri, opera no negativo com perda de 0,31%.
Na França, o novo presidente François Hollande tomou posse e viaja a Berlim para discutir as medidas de austeridade da região com a primiera-ministra Angela Merkel. Hollande, um socialista, defendeu em sua campanha ampliação do gasto público para a retomada do crescimento econômico.
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