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O dólar seguiu o clima pessimista dos mercados financeiros mundiais e registrou alta de 1,50% nesta terça-feira (11), em um pregão onde operou com valorização desde o início dos negócios. Ao final da sessão, a moeda americana terminou cotada a R$ 2,225.

Ao longo do dia, a preocupação com os efeitos da crise no desempenho de grandes empresas como a montadora GM e a seguradora AIG levou a maioria dos mercados mundiais a registrarem perdas. Segundo analistas, o temor dos agentes financeiros é que a crise financeira esteja se repercutindo na economia real.

José Roberto Carreira, gerente de câmbio da Fair Corretora, acredita que o mercado à vista está bastante "enxuto", o que pressiona a cotação e esvazia o mercado.

Carreira afirmou ainda que existe alguns agentes do mercado pressionando a cotação da moeda norte-americana esperando por uma atuação do Banco Central no mercado à vista, operação realizada pela última vez na quinta-feira da semana passada.

Nesta terça-feira, o BC manteve a rotina das últimas semanas e vendeu 2.900 contratos de swap cambial. Desde 6 de outubro, a autoridade monetária já repassou contratos equivalente a mais US$ 25 bilhões neste tipo de operação.

Prejuízos das empresas

Atingida duramente pela crise, a General Motors (GM) anunciou na sexta-feira (7)que teve prejuízo de US$ 2,54 bilhões no terceiro trimestre deste ano, ou US$ 4,45 por ação. O resultado se compara ao prejuízo de US$ 21,26 bilhões (US$ 37,44 por ação) registrado pela empresa em igual período de 2007.

Além disso, a seguradora AIG anunciou que teve prejuízo recorde e terá ajuda adicional do governo americano. O fato de a AIG precisar de recursos adicionais do governo para sustentar operações e de que as montadoras também sinalizam esgotamento diante da situação econômica nos EUA faz com que os investidores tenham uma visão ainda muito pessimista sobre as condições futuras da economia.

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