Ao bater a máxima de R$ 3,571 nesta quinta-feira, o dólar comercial manteve a sexta alta consecutiva. A crise política do país e a instabilidade da atividade econômica impulsionaram a moeda americana. Como consequência, o câmbio turismo foi além dos R$ 3,90 alcançados ontem e chegou a R$ 3,94 em casas de câmbio, superando até mesmo o valor do euro em papel-moeda em algumas agências: um peso para quem precisa comprar dólar para viagens ao exterior.
Tal valor foi constatado nas agências de câmbio do banco Bradesco referente à moeda no cartão pré-pago. Pelo dólar em espécie, a agência cobrava pela manhã R$ 3,75. O euro em cash foi cotado a R$ 4,09 e a R$ 4,28 no cartão. Ambas as moedas mantiveram as cotações no horário de fechamento, às 16h. Nos preços já incide o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 0,38% no papel-moeda e 6,38% no plástico.
Na corretora Cotação, o dólar em nota custava R$ 3,74 e subiu para R$ 3,76 no fechamento. O crédito no cartão pré-pago estava R$ 3,92 pela manhã e fechou a R$ 3,94. O euro custava R$ 4,07 (papel-moeda) e 4,28 (pré-pago), também já com impostos. No encerramento, a moeda europeia chegou a R$ 4,11 e R$ 4,32 respectivamente em espécie e no plástico.
Dólar sobe pela sexta sessão seguida e chega a R$ 3,53
Analistas e corretores já preveem moeda norte-americana chegando a R$ 3,80 no fim deste ano
Leia a matéria completaNa Ultramar Viagens, era cobrado R$ 3,88 e R$ 3,65 pela divisa americana no cartão e em espécie, nesta ordem, com IOF. O dólar fechou a R$ 3,70 (papel-moeda) e a R$ 3,91 (cartão). Já a moeda europeia valia R$ 3,98 no papel e R$ 4,23 para cartões travel money (pré-pago) pela manhã e R$ 4,05 em nota e R$ 4,24 no plástico no fechamento às 17h.
Já nas agências do Banco do Brasil, com incidência do IOF, o dólar foi cotado a R$ 3,83 no cartão e R$ 3,64 em espécie. No fechamento, o papel acelerou para R$ 3,65 e o crédito no cartão para R$ 3,84. O euro ficou a R$ 3,97 (cash) e R$ 4,18 (plástico) pela manhã e encerrou, às 16h, em R$ 3,99 e R$ 4,19 no papel e no cartão, respectivamente.
Na TOV Corretora, os clientes precisavam pagar R$ 3,85 pela recarga de dólar no cartão, quase o preço do euro em espécie (R$ 3,86), e R$ 3,64 no papel-moeda. A divisa europeia no cartão custava R$ 4,19 pela manhã. No fechamento, o dólar em nota estava cotado em R$ 3,67 e R$ 3,88 no pré-pago. Já o euro fechou em R$ 4,00 (espécie) e, para cartão, R$ 4,23.
No Western Union era cobrado R$ 3,67 pela nota do dólar americano e R$ 3,79 no cartão, que chegaram a R$ 3,69 e R$ 3,89 respectivamente no fechamento. O euro no papel-moeda custava R$ 3,99 e R$ 4,12 no pré-pago. A divisa europeia fechou em R$ 4,03 em espécie e R$ 4,28 no cartão.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Enquete: como o Brasil deve responder ao boicote de empresas francesas à carne do Mercosul?
“Esmeralda Bahia” será extraditada dos EUA ao Brasil após 9 anos de disputa
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast