Dona da Dunlop vai investir R$ 487 milhões em fábrica na região de Curitiba

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Três anos depois de inaugurar sua fábrica em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba, a japonesa Sumitomo Rubber anunciou um novo investimento que vai elevar a produção da unidade brasileira. Serão aplicados R$ 487 milhões na ampliação da linha de pneus para veículos de passeio e a construção de uma fábrica de pneus para caminhões.

A Sumitomo produz no Brasil os pneus com a marca Dunlop e precisou de apenas três anos para atingir sua capacidade máxima de produção. Resultado de um investimento de R$ 750 milhões, a planta inaugurada em 2013 fabrica 15 mil unidades por dia e escapou da crise que afeta o setor automotivo brasileiro. Ela começou a operação no país para atender o mercado de reposição, que sente menos a recessão. Ao mesmo tempo, a companhia garimpou os primeiros contratos para o fornecimento para montadoras, que respondem hoje por 10% das vendas.

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O presidente da Sumitomo no Brasil, Shizuma Kubota, explica que o pacote de R$ 487 milhões engloba R$ 175 milhões para a ampliação da fábrica de pneus de passeio. Sua capacidade passará de 15 mil para 18 mil unidades por dia. Outros R$ 104 milhões serão usados na construção da infraestrutura da nova planta de pneus para caminhões e R$ 208 milhões na compra de equipamentos para essa unidade. O plano prevê a fabricação de 500 pneus de carga por dia, número que pode ser ampliado de acordo com a demanda do mercado.

A fábrica paranaense se concentra no atendimento ao mercado interno, mas já faz as primeiras exportações. São enviados 25 mil pneus por mês para países da América do Sul, como Argentina, Chile e Colômbia. Atualmente, quase todos os pneus de passeio vendidos pela companhia no Brasil são produzidos na fábrica paranaense, que responde por 90% das vendas da marca no país. O investimento permitirá a nacionalização de pneus de carga, que atualmente são importados, já com o uso da tecnologia Sun System, que evita emendas no processo produtivo.

A construção da nova fábrica começará em março de 2017 e levará dois anos até sua conclusão. Serão gerados 160 empregos até 2020, ampliando o quadro que hoje conta com 1,2 mil funcionários.