Promoções
Grandes lojas iniciam período de saldão pós-festas
Folhapress
A maioria das grandes lojas de varejo iniciou ontem o período de saldão após o Natal, com anúncios de até 70% de desconto. Nos saldões, as lojas oferecem descontos com o objetivo de queimar o estoque que não foi vendido durante o período natalino. Como as vendas deste ano foram mais fracas, é possível que os descontos tenham mais força.
Segundo Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), as grandes lojas saíram na frente, mas algumas lojas de roupas nos shoppings já iniciaram promoções. As Lojas Americanas e a Americanas.com anunciaram desconto de 20%, 40% e 60%. Extra, Casas Bahia, Submarino e Ricardo Eletro também estão dando descontos e a loja de materiais de construção Dicico terá ofertas até 15 de janeiro. A C&A também anunciou desconto de até 60% em suas lojas e a Marisa, até 70%.
As vendas do comércio eletrônico brasileiro superaram as expectativas no Natal 2013. Um levantamento da consultoria especializada no setor, a E-bit, do dia 15 de novembro ao dia 24 de dezembro, registrou um aumento de 41% nas vendas sobre o mesmo período do ano passado, em um faturamento de R$ 4,3 bilhões. A expectativa do setor era bem menor que isso: 25% mais vendas que no Natal passado, algo próximo de R$ 3,8 bilhões.
Segundo a consultoria, a Black Friday, no dia 29 de novembro, contribuiu para elevar os números. Na ocasião, o varejo on-line movimentou R$ 770 milhões, quebrando todos os recordes de faturamento em um único dia. Segundo Pedro Guasti, diretor-geral da E-bit, os consumidores aproveitaram os descontos relacionados à data para antecipar a compra dos presentes. "A mudança no comportamento começou já no dia 28 de novembro, às 18 horas, Algumas lojas saíram na frente e disponibilizaram suas promoções mais cedo. A maior concentração de vendas foi na sexta, 29, mas o fim de semana também registrou alta e na segunda-feira, alguns comerciantes continuaram oferecendo preços mais baixos, na chamada Cyber Monday", explica.
Segundo a E-bit, cerca de 10 milhões de pessoas compraram on-line, com um tíquete médio de R$ 300.
Decepcionante
Crédito restrito, confiança em baixa, juros em alta e dólar mais caro levaram os brasileiros a reduzir o ritmo de consumo neste Natal, a principal data do ano para o comércio tradicional. Balanços preliminares indicam o pior desempenho em 11 anos.
Segundo a Serasa Experian, as vendas do varejo subiram 2,7% no período entre 18 a 24 de dezembro, o menor porcentual desde quando o dado começou a ser medido, em 2003. A média anual de crescimento no período foi de 7,55%.
Dados da Boa Vista também indicam perda de ritmo. O crescimento foi de 2,5%, ante os 4,5% registrados em 2012. Não há dados históricos para o indicador.
Os balanços de ambas as empresas são feitos com base nas consultas dos varejistas aos bancos de dados disponíveis sobre os consumidores.
Nos shoppings, as vendas tiveram um incremento de 5%, o menor ritmo dos últimos cinco anos, segundo a Alshop (associação do setor).
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