O empresário Eike Batista acertou a venda de 65% do porto do Sudeste para o consórcio formado pela trading Trafigura e pelo fundo árabe Mubadala.
Os dois lados se comprometeram a negociar com exclusividade pelas próximas quatro semanas, interrompendo as conversas com outros potenciais compradores, como a Glencore e o consórcio de brasileiros (Vale, Gerdau, Usiminas e CSN).
A proposta da Trafigura/Mubadala foi mais atrativa, porque inclui a injeção de US$ 400 milhões de novos recursos, além de assumir a maior parte da dívida da empresa.
O fato relevante não deixa claro se esse dinheiro fica no caixa da empresa ou vai para Eike pagar outros credores. O empresário precisa levantar recursos para pagar as dívidas com Itaú e Bradesco na holding.
Assim como os outros interessados, a Trafigura/Mubadala tem interesse apenas no porto do Sudeste, que está quase pronto. Eike também quer vender as minas, que demandam altos investimentos, mas ainda não encontrou interessados.
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