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Economia mundial

Elite global reduz confiança no Brasil em 2015

Apesar dos esforços do governo para colocar as contas públicas em ordem e melhorar sua imagem entre os investidores mundiais, os maiores executivos globais reunidos no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, estão apostando menos no Brasil em 2015.

Em relação a 2014, o país passou da quarta para a quinta colocação na lista dos destinos considerados mais importantes e promissores para o desenvolvimento de negócios, segundo uma pesquisa anual da consultoria Pricewaterhouse Coopers (PwC). Os CEOs classificaram os Estados Unidos como o principal mercado para expandir negócios em 2015, posicionando-o à frente da China pela primeira vez desde que a questão foi incluída na pesquisa há cinco anos.

Globalmente, 38% dos CEOs apontam os EUA entre os três principais mercados para negócios, 34% indicam a China, 19% a Alemanha, 11% o Reino Unido e 10% o Brasil.

De acordo com a pesquisa, que ouviu 1.322 CEOs reunidos em Davos, "o Brasil está sendo impactado por fraco investimento, ambiente de baixo crescimento e inflação relativamente alta".

De forma geral, o levantamento mostra que a houve queda no nível de confiança dos grandes executivos na recuperação da economia mundial em 2015.

Economia global

Em relação às perspectivas de crescimento global, 37% deles acreditam na melhoria das condições em 2015 contra 44% que tinham a mesma expectativa no ano passado. Mais pessimistas, a quantidade de CEOs que prevê retração aumentou significativamente, passando de 7% no ano passado para 17% em 2015. Preocupações

O excesso de regulação se mantém no topo da lista de preocupações, apontado por 78% dos CEOs, seis pontos percentuais a mais do que em 2014 e o maior índice já obtido na pesquisa.

Entre os demais aspectos citados estão a disponibilidade de profissionais com as competências necessárias (73%), déficit fiscal e encargos da dívida pública (72%), incertezas geopolíticas (72%), aumento da carga tributária (70%), ameaças digitais e problemas com segurança de dados (61%), instabilidade social (60%), mudança nos hábitos do consumidor (60%) e velocidade das mudanças tecnológicas (58%).

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