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CAPITAL

Em 13 meses, US$ 1 trilhão deixou os mercados emergentes, diz jornal

Diante da perda de confiança nos países emergentes, estes mercados têm vivido uma forte saída de capital. Nos últimos 13 meses até julho, nada menos do que US$ 1 trilhão deixou estas economias, segundo o jornal Financial Times.

De acordo com a reportagem, um levantamento feito belo banco de investimentos NN Investment Partner mostra que esse valor é quase o dobro da saída de capital registrada em três trimestres durante a crise de 2008/2009. Nos últimos 13 meses, US$ 940,2 bilhões deixaram as 19 maiores economias emergentes. Durante o período da crise, a saída foi de US$ 480 bilhões.

Para os analistas, dois fatores podem acelerar o movimento: a expectativa em torno do aumento da taxa de juros nos Estados Unidos e a desvalorização do yuan. E o fluxo de dinheiro para fora desses países agrava as preocupações de que estes mercado,s antes vistos como “locomotivas do crescimento global”, agora vão arrastá-lo.

Fluxo inverso

O jornal também destaca que o fluxo dos investimentos se inverteu. Em vez de serem injetados nestes países como foi feito nos seis anos logo após a crise financeira, eles agora deixam estas economias. Ao todo, de julho de 2009 a junho de 2014, os 19 emergentes registraram entrada líquida de capitais na ordem de US$ 2 trilhões, ainda conforme o relatório do NN Investment Partners.

A saída de investimentos acaba criando o que o FT chama de círculo vicioso, com a desvalorização da moeda do país emergente em relação ao dólar, o que derruba a demanda por importados (que encarecem com o dólar alto) e diminui a demanda agregada.

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