Em pouco mais de quatro anos, o Brasil enfrentou nove grandes apagões de energia. Os quatro últimos ocorreram por motivos variados, de curto-circuito a interferências que prejudicaram o funcionamento do sistema.

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Em seu relatório técnico divulgado na última sexta-feira (16) com metas e diretrizes para operação do sistema elétrico ao longo desta semana, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) ressalta que, havia risco de "perda de carga" durante a execução de intervenções na rede.

Essas "contingências", classificadas como "simples", teriam efeito local e não afetariam o Sistema Interligado Nacional como um todo. Ou seja, não causariam um apagão generalizado.

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Mesmo assim, essas chamadas "contingências" somente seriam liberadas "em períodos mais favoráveis, ou seja, nos horários em que a ocorrência de uma eventual contingência resulta no menor montante de perda de carga", segundo destacou o documento.

As chamadas "intervenções" são, segundo o ONS, reparos programados na rede por agentes de distribuição, geração ou transmissão. O procedimento serve para que sejam feitos serviços na rede elétrica justamente para garantir a segurança dos equipamentos e o atendimento de metas.

"Não é racionamento"

Na última semana, o ministro Eduardo Braga (Minas e Energia) recomendou que os consumidores reduzam seu consumo. Segundo ele, a medida seria necessária já que a energia está custando mais caro em 2015.

"Não é racionamento. Nós temos energia. Ela existe, mas é cara", afirmou ele na última quarta-feira (14).

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Na terça-feira (20), a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) deve aprovar um aumento bilionário sobre as tarifas dos consumidores, repassando os gastos que o setor terá ao longo do ano.

Esse será o primeiro de dois aumentos no custo da energia que já estão programados.