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Curitibana Esalflores expande fronteira para ser a maior do país

Bruno com os pais Antonio José e Elisa: negócio familiar com ambição nacional. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
Bruno com os pais Antonio José e Elisa: negócio familiar com ambição nacional. (Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo)

Apostando em pontos que mexem com a emoção das pessoas, como aeroportos, a floricultura curitibana Esalflores pretende se transformar na maior empresa do segmento de flores e plantas do país até 2020. O plano de expansão inclui estar presente em todos os estados do Sul e, pelo menos, em uma grande cidade das demais regiões do Brasil. A empresa, que começou em Curitiba há 20 anos, investiu, até o momento, R$ 4 milhões no projeto que inclui abertura de filiais e instalação de máquinas de flores.

A ideia de expandir a empresa familiar começou há quatro anos, quando o negócio fundado pelo casal Antonio José e Elisa Esperança completou 16 anos se consolidando como uma das principais floriculturas de Curitiba. “Percebemos que estávamos bem posicionados na cidade e que poderíamos levar o conceito da marca para outros locais”, explica o diretor Bruno José Esperança. Para dar o passo em diante, a família Esperança buscou capacitação e traçou o objetivo de se tornar a maior floricultura do país.

A primeira iniciativa para o projeto virar realidade foi reposicionar a marca, trabalhando com o conceito de entregar emoção. “Queremos estar presentes em todas as oportunidades de celebração das pessoas. Em média, cada pessoa tem cinco relacionamentos afetivos que podem render flores como presentes”, diz Bruno.

Com essa estratégia, o foco da expansão está nos aeroportos, onde o público aproveita as chegadas e partidas para presentear amigos e familiares. Em 2015, a marca lançou a Flower Machine, uma máquina de flores com o funcionamento que lembra uma máquina de refrigerantes. Elas foram instaladas em nove aeroportos diferentes e vendem desde brotos de rosa até buquê de flores. Apesar de responderem apenas por 3% das vendas, os produtos têm tido boa aceitação.

Também foi o aeroporto o local escolhido para a inauguração da primeira filial fora do estado, em janeiro deste ano. A loja no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, segue o mesmo padrão da unidade da Mercadoteca, inaugurada em Curitiba em 2015. Ambas têm até 45 m² e agregam o que há de essencial em flores e plantas. O mesmo modelo será levado para Florianópolis e Recife, que devem receber suas unidades em breve.

“Nosso foco é estar presente em lugares de grande circulação de pessoas, como shoppings, e em pontos de grande emoção, como aeroportos”, explica o diretor da Esalflores. Todo o investimento, até o momento, custou R$ 4 milhões. “Não imaginávamos que conseguiríamos ampliar a nossa presença nacional tão rápido. O objetivo é expandir com eficiência, o mais rápido possível.” A empresa conta com 80 funcionários e viu seu faturamento aumentar em 20% em 2015. A previsão é que o ritmo de crescimento se mantenha para este ano.

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