O investimento em imóveis para locação é uma atividade que costuma depender do trabalho de uma imobiliária para trazer retorno. Não no caso do empreendedor Fernando Doege, um dos milhares de anfitriões cadastrados na plataforma de locação de imóveis curta duração, Airbnb. Hoje, depois de quase 3 anos trabalhando por meio do site, ele gerencia mais de 40 propriedades.
O trabalho do empreendedor começou em 2013, quando cadastrou dois apartamentos da família no site, logo que ficou sabendo da existência desta possibilidade. No início o retorno não foi o esperado, mas uma breve pesquisa sobre as particularidades da plataforma e a substituição de algumas imagens, fizeram a procura pelos imóveis aumentar em 80%. Ele não sabia, mas sua jornada empreendedora de sucesso estava prestes a começar.
Não demorou muito para o empreendedor perceber que era muito mais vantajoso manter os apartamentos apenas na plataforma, e cerca de um ano depois de conhecer o Airbnb veio a ideia de negócio. “Comecei a mostrar o site para alguns amigos, e as pessoas começaram a me pedir ajuda para criarem perfis e colocarem seus imóveis no site,” conta. “Nesta hora eu percebi que ali poderia haver uma grande oportunidade de negócio.”
Segundo Doege, a grande sacada para transformar a atividade em um negócio rentável foi a automatização de alguns processos, para que a gestão dos imóveis tomasse menos tempo do seu dia. Assim, desde novembro de 2014 ele passaria a se dedicar exclusivamente à atividade, tanto com a prestação de consultoria, quanto com a gestão de imóveis de terceiros. “Hoje eu gasto a metade do tempo para cuidar do triplo de imóveis,” comemora.
Do hobby à oportunidade de negócio
A percepção de uma oportunidade também foi o que motivou a empreendedora Luciana Conti a criar a Patinhas & Cia, marca de produtos artesanais para pets que tem na plataforma de comércio Elo7 o seu principal canal de vendas. “Comecei a empreender porque não estava feliz no trabalho, e aos poucos percebi que meu hobby de trabalhos manuais poderia se transformar em uma empresa,” conta Luciana.
Na época da criação da empresa, há 5 anos, o planejamento inicial era fornecer os produtos para os pet shops da região de Curitiba. No entanto, depois de algumas pesquisas ela descobriu que poderia vender também através da internet sem a necessidade de ter que investir para criar seu próprio site. Após descobrir a existência do Elo7, marketplace focado em empreendedores que vendem artesanato, ela viu como os outros vendedores se posicionavam e em poucos passos criou a sua loja. “Foi um teste, eu realmente não esperava que desse certo,” comenta. “Achei que com os pet shops o trabalho ia dar mais certo, mas a demanda online acabou crescendo e hoje é meu principal canal de vendas.”