O Grupo Telefônica, controladora da Vivo, e a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) se juntaram para criar o primeiro espaço de crowdworking em Curitiba – área de trabalho colaborativa para empreendedores e focada no desenvolvimento de startups, com aprendizado, networking e atividades participativas para a aceleração de novos negócios.
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A parceria faz parte do Telefônica Open Future, programa de inovação aberta e empreendedorismo do grupo, e abrigará startups voltadas ao desenvolvimento de negócios digitais. O espaço batizado de Crowd Hotmilk PUCPR vai funcionar no bairro Prado Velho, onde já existe uma aceleradora da universidade.
Esse é o quarto espaço do tipo no Brasil e o segundo aqui no Paraná, o primeiro foi o de Londrina, lançado em maio, em uma parceria entre Telefônica, Universidade Estadual de Londrina (UEL) e o Sebrae Paraná. Os outros dois, também inaugurados este ano, são o Crowd Vale da Eletrônica, com o Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel) e Ericsson, em Santa Rita do Sapucaí, Minas Gerais, e Crowd Senac, com o Centro Universitário Senac, em Santo Amaro, em São Paulo.
“O que a gente quer fazer aqui é um plano de pré-aceleração, ou seja, impulsionar as ideias quando ainda estão surgindo. Então é muito importante fazer esses links com universidades, pois é nelas que estão as pessoas que farão os próximos bons negócios”, ressalta Renato Valente, country manager do Telefônica Open Future.
Nessa parceria, serão selecionadas entre 10 e 15 startups já em março de 2017, que usarão a infraestrutura e receberão suporte técnico de mentores para desenvolver novos negócios. Será um ciclo de sete meses em que os participantes ainda podem pleitear apoio financeiro da Wayra, fundo de investimentos do Open Future, e receber até US$ 50 mil para acelerar o novo negócio.
A intenção da parceria é impulsionar startups nas áreas de internet das coisas, soluções digitais em Telecom, Fintech (área de Finanças), Agtech (Agropecuária), SaaS (Soluções em Software), big data, machine learning, inteligência artificial, E2E (End to End), Edtech (Educação), segurança, vídeo, media, aplicativos para celular e games.
“A gente olha para essas áreas porque são frentes que a Telefônica atua, ou seja, se surgirem startups nessas frentes temos mais chance de ajudar e investir no negócio”, explica Valente.
O country manager ainda destaca que, como o próprio nome Open Future sugere, o programa é uma iniciativa aberta também para outras empresas e parceiros que quiserem contribuir com o desenvolvimento das startups. “A parceria existe para somar e não tenho dúvidas de que isso deve acontecer no decorrer deste ano”, reforça Leonardo Tostes, coordenador da Hotmilk, aceleradora da PUCPR.
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