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Os empregados do Sistema Eletrobrás estão em greve de 24 horas nesta segunda-feira para protestar contra o ajuste salarial oferecido pela empresa, e podem decidir por paradas mais longas se uma reunião com a diretoria da estatal, prevista para a próxima semana, não avançar para um acordo.

Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Energia do Rio de Janeiro e regiões (Sintergia-RJ), Emanuel Mendes, a greve está acontecendo em nível nacional e no Rio cerca de 90 por cento dos trabalhadores de Furnas, Cepel (Centro de Pesquisa), Eletronuclear e da própria holding estariam parados.

"É uma paralisação de advertência, principalmente o setor administrativo está todo parado hoje (segunda-feira)", avaliou o sindicalista.

A categoria reivindica reposição salarial pelo Índice do Custo de Vida (ICV) do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioeconômicos (Dieese) em 2008, de 9,5 por cento, enquanto a Eletrobrás acena com 4,42 por cento, informou Mendes.

No próximo dia 18, os sindicatos vão se reunir em Brasília com a diretoria da empresa para mais uma rodada de negociações.

"Se não houver acordo, temos um calendário de greve de 48h em 22 e 23 de junho. E o próximo passo será parar por 72 horas, o que já começa a afetar o sistema", disse Mendes.

"Nos últimos 3, 4 anos temos feito bons acordos depois de paradas de 24h... A última grande greve foi na época do governo FHC (Fernando Henrique Cardoso), por causa das privatizações", comentou Mendes.

Procurada, a assessoria de imprensa da Eletrobrás confirmou que funcionários da área administrativa da estatal, no Rio, estão em greve.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) disse que a situação é normal na rede de energia.

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