A decisão do governo de alterar o regime de desoneração da folha de pagamento foi criticada por diversas associações e entidades empresarias. Na visão desses grupos, a medida deve tirar ainda mais a competitividade das empresas brasileiras com aumento de custos e elevar a taxa de desemprego.
“O IDV manifesta sua indignação pelo aumento da alíquota da contribuição previdenciária, o que terá como consequência mais custos para toda a cadeia produtiva e culminará no repasse para todos os consumidores, aumentando a inflação e, seguramente, contribuindo para a redução de empregos”, disse, em nota, o vice-presidente do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) e presidente da Riachuelo, Flávio Rocha.
Diversos setores do varejo haviam aderido ao regime de desoneração, passando a recolher 1% sobre o faturamento em substituição do recolhimento sobre a contribuição previdenciária A medida provisória faz com que a alíquota suba para 2,5% sobre o faturamento.
O presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Heitor Klein, também teme um possível aumento de demissões num momento em que o setor já registra alta nos desligamentos. “Desde janeiro do ano passado, mês a mês temos tido queda no nível de emprego do setor”, afirma.
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