Mundos virtuais construídos em três dimensões na internet, como o Second Life, não são novidades, mas os benefícios que eles podem gerar para as empresas em todos os segmentos já são considerados ótimos pelo setor de marketing virtual. E é nisso que estão de olho marcas como MTV, IBM, AOL e Disney, além de instituições do porte da Universidade de Harvard University e da Sociedade Americana de Combate ao Câncer, dentre outras.
Todas estiveram presentes no Virtual Worlds 2007, congresso que debateu em Nova York (entre 28 e 29 de março) formas eficientes de promover nos mundos virtuais as principais companhias listadas na Fortune 500 - o ranking das empresas mais ricas e conceituadas do mundo.
- É uma questao de definir o futuro do marketing e de encontrar o parceiro certo para seguir em frente neste novo mundo - afirmou o organizador da conferência Chris Sherman, segundo informações do site especializado Cnet.com.
O Second Life, mais popular game online de realidade virtual em 3D, já nao é o único universo que encanta as empresas. There.com, Entropia Universe e Whyville abrem novas oportunidades para ações da Microsoft, Warner Music, Toyota e Starwood Hotels. No Brasil, a agência Bullet, a Volkswagen, a Nokia e a Petrobras estão entre as marcas que já atuam ou atuaram nestes mundos paralelos.
Durante o evento em Nova York, a agência de estratégias para mundos virtuais Meltingdots - responsável pela criação de comunidades dentro do Second Life - anunciou uma parceria com o grupo de investimentos japonês Netage Capital Partners. A companhia vai investir 150 milhõess de Lindens (dólar do Second Life) em ações promocionais.
A ProtonMedia, consultoria especializada na criação de mundos virtuais para empresas, mostrou detalhes da ProtoSphere, ambiente em que uma companhia pode reunir personagens virtuais (avatares) de funcionários e promover a interação para treinamento em vendas ou outras ações. A companhia tem entre seus clientes as principais empresas listadas na Fortune 100, que usam a realidade virtual para realizar reuniões entre executivos que vivem em cidades diferentes; para treinar funcionários em workshops ou para promover festas, em que muitas soluções são debatidas entre um lanche ou em um papo em um café.
- Existem inúmeras vantagens para as empresas que vão aos mundos virtuais, especialmente para aquelas que tem forças de trabalho espalhadas pelo globo. Mas a maioria prefere não dar acesso aos funcionários em mundos como o Second Life, em que qualquer pessoa têm acesso. Eles não oferecem a segurança que estas companhias demandam e é aí que atuamos - afirmou Ron Burns, presidente da ProtonMedia.
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