As empresas com ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo perderam mais de R$ 200 bilhões em valor de mercado em menos de um mês, de acordo com dados da bolsa paulista.
Em 19 de julho, quando o Ibovespa fechou no recorde histórico de 58.124 pontos, o valor das empresas somava cerca de R$ 2,173 trilhões.
Mas na quinta-feira, após uma queda de 17,4% do principal indicador da bolsa paulista desde o pico alcançado em julho, elas valiam R$ 1,947 trilhão, uma diferença de cerca de R$ 226 bilhões.
"Hoje os múltiplos das empresas estão interessantes", afirmou Nami Neneas, superintendente de renda variável do Banif Primus. "Mas não dá para falar de uma recuperação rápida agora. Não está claro o que vai acontecer lá fora. Pensando no médio e longo prazo, acho que é uma bela oportunidade para fazer posição", complementou.
Cautela
Muitos analistas estão recomendando compra de ações na Bovespa, mas investidores ainda mostram cautela, diante das incertezas em relação à crise iniciada pelos problemas de crédito imobiliário de risco nos Estados Unidos.
Nesta sexta-feira (17), o Federal Reserve reduziu a taxa de redesconto nos Estados Unidos, dizendo que as condições dos mercados financeiros se deterioram e que as crescentes incertezas têm potencial de conter o crescimento econômico à frente.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast