O diretor-geral do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), Luiz Eduardo Barata, disse nesta quarta-feira (18) que a melhora na situação dos reservatórios e a queda no consumo permitirão o desligamento de mais térmicas, com impactos positivos para o consumidor.
Segundo ele, o ONS define no fim do mês a redução à metade da geração térmica no país, o que vai significar uma economia de R$ 190 milhões a R$ 200 milhões por mês.
Atualmente, as térmicas em operação têm capacidade de geração em torno de 7,5 mil megawatts (MW). Em junho o valor deve cair a 3,5 mil ou 3,6 mil MW.
A decisão por reduzir o uso de térmicas reflete as melhores condições de segurança no setor elétrico brasileiro, com os reservatórios mais cheios e o consumo em queda.
O governo já havia realizado outros cortes na geração termelétrica, que resultaram na adoção da bandeira verde nas contas de luz -o que significa que o consumidor não paga mais taxa extra para bancar esse tipo de energia.
O novo corte chegará às contas no momento de revisão das tarifas de cada distribuidora.
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