O presidente da Fiep, Rodrigo Rocha Loures, diz que a proposta de política industrial não faz parte de sua plataforma para as eleições à presidência da federação, marcadas para agosto. "A proposta não pertence a mim, e sim à Fiep. Mas, obviamente, eu me comprometo a lutar por sua implementação caso seja reeleito, assim como deverá fazer um outro candidato, se eleito." Nos próximos dias, Rocha Loures deve fazer a convocação para a eleição. A partir daí, as chapas têm dez dias para se inscrever. Têm direito a voto os presidentes dos 96 sindicatos patronais que formam a federação.

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As eleições devem ter outras duas chapas, encabeçadas por dois atuais vice-presidentes da entidade: Álvaro Luiz Scheffer, de Ponta Grossa, e Octaviano Bazílio Duarte, de Londrina. Duarte deve receber o apoio do governador Roberto Requião, que há quatro anos apoiou Rocha Loures mas recentemente rompeu com o atual presidente da Fiep. O secretário estadual da Indústria e Comércio, Vergílio Moreira Filho, foi o primeiro nome cogitado para a chapa governista pelo assessor especial do governador, Luiz Mussi. Na semana passada, o secretário, que é presidente licenciado da Associação Comercial do Paraná, disse que não é candidato.

Por sua vez, Scheffer declarou que a proximidade entre Requião e Rocha Loures teria prejudicado o posicionamento da Fiep em relação a questões relevantes. Rocha Loures prega que é dever da entidade ser independente do governo. "Ela precisa ter autonomia e liberdade para fazer a defesa do interesse dos sindicatos. Mas precisa, obviamente, ter boas relações institucionais, de cooperação, com todas as esferas de governo", diz. (FJ)

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