Os principais jornais internacionais trouxeram em suas páginas na edição desta terça-feira (2) repercussões sobre a atitude da Bolívia de ocupar militarmente as instalações petrolíferas e nacionalizar as reservas de petróleo e gás. O diário espanhol El Pais publicou que o governo espanhol advertiu o governo boliviano para possíveis "conseqüências".

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A Espanha é um dos países que possuem empresas instaladas em solo boliviano. De acordo a matéria do El Pais (El Gobierno convoca al agregado de negocios boliviano y advierte de "consecuencias"), as ações da Repsol YPF caíram 0,63% nesta terça na bolsa de Madri. O ministro de Assuntos Exteriores deve ser reunir com representantes do país latino-americano para expressar as possíveis conseqüências nos acordos bilaterais entre os dois países.

O jornal Clarin informou que o governo argentino também está preocupado com o futuro das importações de gás. Segundo matéria publicada nesta terça, a Argentina prevê uma dura negociação sobre os preços do combustível, que se inicia no próximo dia 15. O periódico Financial Times considerou a ocupação decretada pelo presidente boliviano Evo Morales como um sinal do endurecimento do país em relação às companhias internacionais.

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Os planos de novos investimentos estrangeiros na Bolívia ficaram mais distantes, conforme matéria do jornal americano The New York Times. Para o jornal, a medida colocará no "limbo" os projetos que ainda estavam no papel.

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