Para analistas financeiros, a redução do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para os investimentos de estrangeiros em ações – de 2% para zero na compra de ações e de 6% para zero nas aplicações em debêntures (títulos privados) voltadas para projetos de infra estrutura – não deve ter impacto significativo no mercado de capitais.

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"A medida em si, que é a aplicação mais barata, tem menos peso para incentivar os investimentos em ativos variáveis do que as análises conjunturais positivas e as notícias sobre a macroeconomia no geral", avalia Mauro Rochlin, professor de Economia Brasileira do Ibmec-RJ. "Por outro lado, acredito que o governo dá um bom sinal ao mercado, mostrando que a equipe econômica não pensa em mais medidas draconianas [severas] em termos de portfólio [investimento estrangeiro]."

À Agência Brasil, o ministro Guido Mantega disse que a intenção das medidas é de continuar estimulando a captação de recursos pela bolsa de valores, mas que, ao sinal de qualquer movimento especulativo abusivo, pode rever as medidas.

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