Vista da cidade de Tóquio, considerada a cidade mais cara do mundo para expatriados| Foto: Yoshikazu Tsuno / AFP Photo

Top 10 das cidades onde a vida é mais cara para os expatriados, segundo a ECA:

1) Tóquio (Japão)

2) Oslo (Noruega)

3) Nagóia (Japão)

4) Luanda (Angola)

5) Stavanger (Noruega)

6) Yokohama (Japão)

7) Genebra (Suíça)

8) Kobe (Japão)

9) Zurique (Suíça)

10) Berna (Suíça)

(AFP)

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Tóquio ainda é a cidade mais cara do mundo para trabalhadores expatriados em 2012, enquanto o Rio de Janeiro está em 31º e São Paulo, em 36º, de acordo com um estudo divulgado nesta quinta-feira (21) pela empresa britânica de consultoria ECA.

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Três cidades suíças estão entre as dez mais caras do mundo: Genebra, Zurique e Berna. Londres, em contrapartida, ficou fora do top 50.

Segundo o estudo, realizado a partir de dados sobre o consumo médio de bens e serviços por expatriados em mais de 400 cidades ao redor do mundo, Oslo é a cidade mais cara da Europa e permaneceu no segundo lugar da lista em relação ao ranking de 2011.

Na América Latina, Caracas é a líder disparada. A capital venezuelana ocupa a 12ª posição, bem à frente de Rio e São Paulo, respectivamente em 31º e em 36º lugares. Mas ambas as brasileiras perderam posições, já que a capital fluminense estava em 24º em 2011, enquanto São Paulo ocupava a 28ª posição.

Na Europa, a maioria das cidades perdeu terreno em comparação ao ano passado -- o que pode ser atribuido aos efeitos da crise econômica que assola o Velho Continente.

Paris registrou uma queda acentuada, passando da 21ª posição para a 34ª, superada por muitas outras cidades asiáticas. Pequim, Xangai, Cingapura e cidades japonesas mostraram um custo de vida mais elevado.

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Por exemplo, em 2011, o custo de vida em Pequim foi 10% menor do que em Paris. Hoje é 7% maior, observa a ECA.

A capital chinesa este ano aparece em 20º lugar entre as cidades mais caras do mundo, enquanto Xangai subiu para o 26º lugar.

A principal razão para esta queda "é a fraqueza do euro em relação ao dólar e outras moedas", explica a consultoria.

Todas as grandes cidades da Austrália aparecem no top 25 do ranking mundial, enquanto a sua inflação aumenta e o dólar australiano permanece forte em relação às outras moedas.