O governo dos Estados Unidos propôs neste sábado um pacote de socorro ao setor financeiro de 700 bilhões de dólares financiado por contribuintes e direcionado à compra de títulos podres vinculados a hipotecas. A proposta é um esforço urgente para acalmar os mercados financeiros e atacar a crise imobiliária do país.
Sob o programa, o Departamento do Tesouro dos EUA comprará, ou se comprometerá a comprar, "ativos vinculados a hipotecas de qualquer instituição financeira que tenha sua sede nos Estados Unidos", afirma a proposta legislativa encaminhada pelo governo, segundo cópia obtida pela Reuters.
O departamento poderá contratar gestores de ativos para lidar com os títulos, que poderão incluir hipotecas residenciais ou comerciais e instrumentos relacionados que foram originados ou emitidos em ou antes de 17 de setembro de 2008, afirma a proposta.
Membros do Congresso devem ser informados neste sábado sobre a proposta legislativa, que poder ser considerada pela Câmara dos Representantes e pelo Senado do país já na próxima semana.
O plano também pede por um aumento da capacidade de dívida do governo norte-americano para 11,315 trilhões de dólares. O limite atual de dívida é de 10,615 trilhões de dólares.
O governo está agindo agressivamente para absorver bilhões de dólares de títulos difíceis de vender vinculados a hipotecas e ativos relacionados que têm sufocado os mercados de capitais desde o estouro da histórica bolha do setor imobiliário norte-americano.
Projetos paralelos de poder de Janja e Dino podem dificultar a reeleição de Lula
“Brazilianization”: como o Brasil deu origem a um termo pejorativo no exterior
Soldado de Israel em férias no Brasil vira alvo da PF e recebe apoio de Bolsonaro
De aborto a Gusttavo Lima: o que você perdeu enquanto estava curtindo as festas de fim de ano
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast