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A zona do euro objetiva alavancar o fundo de resgate da região (EFSF, na sigla em inglês) de 440 bilhões de euros, em "várias vezes", mas ministros das Finanças somente fecharão os detalhes de como isso ocorrerá em novembro, segundo o esboço do comunicado que será divulgado após o encontro deste quarta-feira.

O comunicado, obtido pela Reuters, informa que duas opções estão sendo consideradas para a alavancagem: uma envolvendo garantias de risco e outra por meio de um veículo especial de investimento. O esboço traz ainda que ambos os modelos podem ser desenvolvidos simultaneamente.

Será socilitado que o Eurogroup, grupo de ministros das Finanças da região, finalize os termos e as condições de como o EFSF será operado sob a alavancagem em novembro. Além disso, o comunicado traz que os recursos do fundo poderão ser elevadas, possivelmente via cooperação com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

O esboço do comunicado também solicitou que a Espanha faça mais para trazer o seu Orçamento para a linha, mesmo tendo reconhecido que o país tem se esforçado.

Um parágrafo sobre a Itália, que está sob pressão para fazer reformas, não foi preenchido, mas espera-se que seja acrescentado depois.

De acordo com o esboço do comunicado, a Comissão Europeia vai fortalecer seu monitoramento da Grécia, afirmarão líderes da zona do euro. O documento, que deve ser divulgado no final do encontro, também informa que será dado apoio adequado aos bancos gregos para que sejam recapitalizados e suportem as perdas eventualmente sofridas por investidores privados.

Os líderes vão reiterar que acreditam que a Grécia é um caso excepcional e único uma vez que a participação do setor privado é uma preocupação, segundo o esboço do comunicado.

Fontes europeias informaram à Reuters que o EFSF deverá ser alavancado para em torno de 1 trilhão de euros.

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