Os ministros das Finanças da Eurozona pediram à Grécia que acelere seu acordo com os bancos privados para reduzir significativamente a dívida grega e evitar uma declaração de insolvência, disse o presidente do Eurogrupo, Jean Claude Juncker.
"Pedimos ao governo grego e ao setor privado que concluam um acordo nos próximos dias", disse Juncker, durante entrevista coletiva, ao fim de uma reunião dos 17 ministros da Eurozona, em Bruxelas.
A Grécia decidiu prorrogar até 13 de fevereiro a possibilidade de chegar a um acordo com os bancos privados, os principais credores de sua dívida.
"As negociações com o setor privado continuarão de forma intensiva, com o objetivo de chegar a um acordo em 13 de fevereiro", destacou uma fonte diplomática em Atenas.
O representante do setor bancário internacional, Charles Dallara, declarou que os credores privados apresentaram sua oferta "máxima" sobre o que estão dispostos a suportar como perda.
O objetivo da negociação em Atenas era que os banqueiros aceitarão voluntariamente perdoar 100 bilhões de euros da dívida pública grega para evitar a quebra desordenada do país. A ideia é reduzir o peso da dívida de 162% (350 bilhões de euros) do Produto Interno Bruto (PIB) para 120% em 2020, mediante uma troca de bônus.
Mas ainda resta resolver os juros dos novos títulos que a Grécia emitirá dentro desta troca e a magnitude exata das perdas que os bancos sofrerão.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast