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Crise

Exportação ajuda PIB da zona do euro mas consumo recua

Bandeiras de países da UE tremulam perto de um símbolo do euro em frente do Parlamento Europeu, em Bruxelas | REUTERS/Francois Lenoir
Bandeiras de países da UE tremulam perto de um símbolo do euro em frente do Parlamento Europeu, em Bruxelas (Foto: REUTERS/Francois Lenoir)

As exportações e o acúmulo de estoques garantiram o modesto crescimento econômico da zona do euro no segundo trimestre, mas o consumo doméstico caiu pela primeira vez em quase dois anos, segundo informações divulgadas pela agência de estatísticas Eurostat nesta terça-feira.

O crescimento desacelerou com força em relação ao trimestre anterior e economistas disseram que os números do terceiro e quarto trimestres serão bens piores, depois que temores sobre a possibilidade de uma nova recessão derrubaram os indicadores antecedentes e os mercados de ações dos Estados Unidos e da Europa em agosto.

A agência de estatísticas Eurostat confirmou sua estimativa de que o Produto Interno Bruto (PIB) para os 17 países que usam o euro cresceu 0,2% entre abril e junho na comparação trimestral.

Em termos anuais, a Eurostat revisou a expansão de 1,7% para 1,6%.

No primeiro trimestre, a zona do euro cresceu 0,8% em relação aos três meses anteriores e 2,4% sobre o mesmo período do ano passado.

Os números mostraram que a balança comercial adicionou 0,2 ponto percentual ao PIB e que a oscilação dos estoques contribuiu com 0,1%.

Mas o consumo doméstico tirou 0,1 ponto percentual, com o primeiro declínio nos gastos pessoais desde o terceiro trimestre de 2009.

Economistas disseram que a principal causa disso é a inflação, que alcançou 2,8% em abril - a maior taxa desde 2008 -, reduzindo o poder de compra.

A expectativa é que a confiança do consumidor tenha piorado em julho e agosto, quando preocupações sobre uma possível contração econômica nos EUA e na Europa pressionaram os mercados financeiros.

Nenhum país na União Europeia registrou contração no segundo trimestre, embora não haja números para Grécia e Irlanda, que tiveram de buscar ajuda internacional devido ao elevado patamar de suas dívidas públicas.

A economia de Portugal, que também recebeu ajuda externa e encolheu 0,6% no primeiro trimestre, ficou estagnada no segundo.

A economia da Alemanha avançou 0,1% no trimestre passado, e o PIB da França ficou estável. Itália e Espanha cresceram 0,3 e 0,2%, respectivamente.

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