A fabricante de programas Adobe Systems, cujos softwares são usados por milhões de pessoas em todo o mundo, reconheceu que algumas versões do Adobe Reader e do software de visualização e compartilhamento de documentos eletrônicos Acrobat, dois dos mais populares da marca, contêm brechas de segurança.
De acordo com a companhia, se exploradas por hackers mal intencionados, as falhas podem deixar o computador vulnerável a ataques, sem o conhecimento do usuário. A Adobe confirmou acreditar que as brechas de segurança podem ser mais exploradas em computadores habilitados com sistema operacional Windows XP e com o navegador Internet Explorer 7, ambos os mais usados da fabricante de sistemas Microsoft.
Já existem programas maliciosos capazes de explorar estas falhas de segurança, levando um hacker a tomar o controle da máquina do usuário para usá-la no envio indiscriminado de e-mails não desejados ("spams") ou em ataques a sistemas de seguranças de empresas ou governos ("botnets").
A Adobe informou em comunicado que está trabalhando o mais rápido possível para ajustar os problemas, mas que estes ajustes (patches) não devem estar prontos até o fim de outubro.
A principal preocupação dos especialistas e usuários é saber se a empresa pretende incluir um ajuste até novembro, quando chega ao mercado a mais recente versão do Acrobat, o Acrobat 8.
Segundo especialistas, as fabricantes de softwares não estão acompanhando o ritmo de criatividade dos hackers mal intencionados na criação de ferramentas contra ataques virtuais.
- Usuários devem pressionar a Adobe para ajustar esta falha o quanto antes - informou à Reuters o especialista em segurança da consultoria Beyond Security, Gadi Evron.
O Acrobat 8 é o primeiro grande lançamento da Adobe Systems desde que adquiriu a rival Macromedia.
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