O ministro das Comunicações, Hélio Costa, disse nesta quarta-feira que os técnicos do governo ainda vão levar pelo menos duas semanas para definir os detalhes da "Rede Nacional de Internet de Alta Velocidade", que será implantada no país. Segundo ele, a decisão do presidente Luiz Inácio Lula a respeito do assunto somente deverá ser tomada depois do dia 19, quando ele retorna de viagem oficial à África. O presidente se reuniu segunda e terça-feiras com Costa e os ministros do Planejamento, da Cultura, da Ciência e Tecnologia e da Casa Civil.
Uma das propostas em estudo pelo governo é a instalação, pelas concessionárias de telefonia fixa, em 208 mil pontos do país - entre escolas, delegacias de polícia, postos de saúde e hospitais - de internet banda larga a uma velocidade 1 Mbps (megabits por segundo). Estes pontos substituirão a obrigação de instalação dos postos de telecomunicações (PSTs) que estavam previstos nos contratos de concessão e foram revogados pelo governo.
- A única coisa que eu posso dizer é que nós estamos analisando a proposta (das empresas de telefonia) dentro de um contexto mais de um projeto do governo que envolve as operadoras, do que um projeto das operadoras que envolva o governo. Isso quer dizer o seguinte: que temos praticamente assegurada a substituição do PST pela implantação da banda larga, mas ainda não temos os números finais de quanto vale esta substituição - disse Hélio Costa.
As empresas estimavam inicialmente a instalação de 143 mil e a velocidade era de apenas 256 kbps, com investimentos de R$ 500 milhões. O governo, no entanto, acredita que deverão ser aplicados entre R$ 700 milhões e R$ 1 bilhão no projeto.
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