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setor elétrico

Financiamento de R$ 3,1 bilhões a distribuidoras deve ser concluído até o fim do mês

O ministro das Minas e Energia Eduardo Braga espera que até o final deste mês o Ministério da Fazenda e o Sistema Financeiro Nacional concluam o acordo de revisão do financiamento de R$ 3,1 bilhões com os bancos para socorrer as empresas do setor elétrico.

O dinheiro é necessário para que as distribuidoras paguem suas despesas com a compra de energia no mercado aberto de curto prazo, produzida pelas usinas térmicas em 2014. A dívida vence no dia 31 de março.

Segundo Braga, as novas condições do empréstimo, cujas negociações já saíram do âmbito do seu ministério, devem ajudar na redução da conta de luz no futuro para o consumidor. O aumento da energia foi um dos itens que mais impactaram o índice de inflação este ano. No ano passado, os empréstimos para o setor elétrico somaram R$ 17,8 bilhões.

“A conclusão dessa negociação deverá melhorar as condições desse contrato. Mas ainda depende (a redução dos preços) do resultado dessa negociação, que deverá estar concluído até o final deste mês”, disse o ministro, lembrando que o que dependia do seu ministério já foi feito. “Não está mais sob o controle do Ministério de Minas e Energia. Agora, essa fase está acontecendo entre a Ministério da Fazenda e os bancos”, afirmou.

Petrobras

Questionado sobre o que o ministério deve fazer para melhorar a imagem da Petrobras, após a Operação Lava Jato, Braga afirmou que a empresa continuará enfrentando as denúncias de forma transparente, já que tem um papel estratégico para o futuro do país.

“Uma empresa que tem um volume de óleo e gás descoberto e assegurado como a Petrobras tem, um plano de investimentos ousado precisa ter transparência cada vez mais intensa para que o mercado possa voltar a investir”, defendeu Braga, logo após participar de congresso sobre construção, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Braga também reconheceu que a crise política causada pela Lava Jato retarda e atrapalha não só a Petrobras como os planos de investimento para país. “Atrapalha tudo (a crise política). Acho que o Brasil precisa neste momento encontrar suas respostas políticas para que possamos avançar sobre as questões centrais do povo brasileiro”, disse o ministro.

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