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O contínuo ingresso de recursos de investidores estrangeiros e a influência positiva de Wall Street e dos mercados de commodities prevaleceram no volátil pregão da bolsa paulista, que emendou a terceira alta seguida, atingindo nova máxima de fechamento em 15 meses.

Depois de ter chegado a superar os 63 mil pontos e perder força até o piso de 62 mil pontos, o Ibovespaganhou fôlego na reta final, fechando valorizado em 0,48 por cento, aos 62.670 pontos, nova máxima de fechamento desde julho de 2008.

Esse sobe-e-desce calibrou o giro financeiro da sessão, que totalizou 6,58 bilhões de reais, acima da média diária recente.

"Teve alguns movimentos isolados de realização de lucro, mas o fluxo de entrada segurou o índice", disse Renato Tavares, assessor de investimentos da InTrader.

A influência internacional lastreou novas ordens de compras de ações, com um repique nos principais índices de Wall Street, após duas sessões seguidas no vermelho.

A reboque de perspectivas otimistas para a safra de resultados corporativos, que começa na quarta-feira, o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova Iorque, subiu 1,37 por cento.

Ao mesmo tempo, as commodities subiram, lideradas pelo petróleo, depois de a Administração de Informação de Energia (AIE) ter elevado sua estimativa para a demanda mundial da matéria-prima no final de 2009 e no ano que vem. A ação preferencial da Petrobras subiu 0,1 por cento, a 34,49 reais.

Desta vez, no entanto, o movimento comprador se espalhou, alvejando desde companhias siderúrgicas até as de varejo e de construção civil.

Em destaque, MMX Mineração ganhou 4 por cento, para 12,17 reais. Lojas Renner foi a líder entre as varejistas, subindo 3,5 por cento, a 33,90 reais.

AmBev também contribuiu com pontos positivos para o Ibovespa, ao subir 2,9 por cento, cotada a 156,70 reais. Nesta tarde, o IFR, um serviço da Reuters, informou que a fabricante de bebidas está perto de realizar uma captação externa com debêntures de cerca de 2 bilhões de reais.

Na parte de baixo do índice ficaram os bancos, os mais atingidos por realização de lucros. Bradesco caiu 1,5 por cento, a 36,11 reais, e Itaú Unibanco recuou 1,4 por cento, saindo a 36,20 reais.

Banco do Brasil, após anunciar uma parceria com a Mapfre, que a alçou à vice-liderança no mercado doméstico de seguros, teve baixa de 1,3 por cento, a 30,45 reais.

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