A diretora-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Christine Lagarde, expressou neste sábado (6) seu desejo de continuar a melhorar as relações com a Argentina e sua disposição de se concentrar "nas claras necessidades" do país, que deve terminar 2014 em recessão.
"Acho que a relação melhorou e desejo continuar com esta melhora", disse Lagarde à agência de notícias EFE durante uma conferência econômica em Santiago, no Chile."Se pudermos ajudar a Argentina a melhorar sua situação, saindo de um crescimento muito deprimido, dizendo melhor, de falta de crescimento, adoraríamos fazê-lo", acrescentou.
Apesar dos gestos cordiais, as relações entre o FMI e a Argentina, que atualmente conversam para melhorar as estatísticas que calculam os indicadores econômicos do país, registraram certas tensões.
Na última reunião do FMI, em outubro, o ministro da Economia argentino, Axel Kicillof, afirmou que a instituição sempre se equivoca em suas previsões sobre a Argentina, depois de serem publicados as últimas previsões, que apontaram para uma contração da economia argentina de 1,7% em 2014.
"Trato de não criticar porque não faz o diálogo avançar de maneira construtiva. E olho para os lugares em que podemos melhorar a relação e trabalhar juntos", respondeu Lagarde.
"A Argentina é membro do FMI e queremos nos estabilizar em suas necessidades específicas, mas há claras necessidades", sublinhou.
Em um contexto de desaceleração econômica na região latino-americana, Venezuela e Argentina são os dois únicos países para os quais a instituição prevê um crescimento negativo em 2014.
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