Os esforços da China para retomar seu crescimento ajudaram a estabilizar a economia global, mas o país permanece muito dependente de exportações, afirmou o FMI nesta quarta-feira, em uma avaliação da economia chinesa.
O Fundo Monetário Internacional afirmou ainda que a moeda chinesa, o iuan, continua desvalorizada, e que o país precisa melhorar em saúde, educação e programas de aposentadoria para ajudar a reequilibrar sua economia para um foco maior em consumo local em vez de exportações.
O FMI normalmente emite suas avaliações anualmente, mas a China vinha impedindo a divulgação do relatório desde 2007, depois que a instituição mudou naquele ano regras de monitoramento de taxas de câmbio dos países membros.
A China considerou que a decisão foi uma manobra dos Estados Unidos para recrutar o apoio do FMI para sua campanha por um iuan mais forte. Mas, em uma medida que foi vista como uma tentativa de melhorar relações com a China, o FMI recentemente reverteu suas diretrizes em procedimentos de avaliação de moeda, afirmando que os responsáveis pelos levantamentos não deveriam mais rotular moedas como "fundamentalmente desalinhadas".