O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou na manhã desta terça-feira (19) suas previsões econômicas e se mostrou mais otimista com o Brasil. Em vez de recessão de 3,8% neste ano, conforme perspectivas divulgadas em abril, agora o Fundo espera uma queda de atividade de 3,3% em 2016. Para o 2017, a nova previsão do órgão é de crescimento de 0,5%, contra expectativa anterior de um ano estável.
“A confiança dos consumidores e das empresas parece estar melhorando, e a contração do PIB no primeiro trimestre foi mais branda que o previsto. Assim, a recessão projetada para 2016 é menos severa, com a volta ao crescimento positivo em 2017. As incertezas políticas, no entanto, permanecem obscurecendo nossa visão”, afirmou o documento.
O Brasil foi citado como exemplo positivo de melhoria das perspectivas econômicas juntamente com a Rússia, os dois principais países que tinham resultados negativos nas projeções do FMI. O Fundo também melhorou um pouco o crescimento para a China neste ano, indicando que as medidas de incentivo do país têm apresentado resultado.
A previsão para o crescimento médio do mundo, contudo, piorou. Para este ano, passou de 3,2%, na previsão de abril, para 3,1% agora. Já a expectativa para 2017 caiu de 3,5% para 3,4% entre os dois levantamentos. Para os países emergentes, contudo, não houve alterações entre os levantamentos: expectativa de crescimento de 4,1% neste ano e de 4,6% no ano que vem.
A maior redução do crescimento é esperada, nos dois anos, nos países ricos, que sofreram com a saída da Grã-Bretanha da União Europeia. O conjunto das nações avançadas deve crescer 1,8% neste ano (valor 0,1 ponto percentual menor que a última previsão) e 1,8% em 2017 (queda de 0,2 ponto percentual sobre expectativa de abril).
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast