O mercado financeiro voltou a acreditar que ocorrerá nova alta da Selic, de 11% ao ano para 11,25% ao ano, em julho de 2015. Na semana passada, os dados do Relatório de Mercado Focus, divulgados pelo Banco Central, apontavam que os economistas tinham adiado a previsão de alta da taxa básica de juros de julho para setembro.
Segundo os dados desta semana, o mercado espera que a Selic fique em 11% até julho, quando será elevada para 11,25% ao ano. Logo em seguida, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de setembro, a Selic subirá mais uma vez, para 11,50% ao ano, segundo as previsões. Em outubro, a expectativa é que seja mantida em 11,50% ao ano. Para a última reunião de 2015, em novembro, a mediana das projeções está em 11,38% ao ano e, para janeiro de 2016, está em 11,13% ao ano.
A série das projeções do boletim Focus mostra as previsões do mercado apenas até os três primeiros meses de 2016. No último período disponível - março de 2016 -, a mediana das projeções para a taxa básica de juros está em 11% ao ano.
Déficit em transações correntes
O mercado financeiro manteve em US$ 81,20 bilhões a previsão para o déficit em transações correntes em 2014. Há um mês, a expectativa era de um saldo negativo de US$ 81,80 bilhões. Para 2015, entretanto, a mediana passou de um patamar negativo de US$ 75 bilhões para um déficit de US$ 76,45 bilhões.
O ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) em 2014 segue em US$ 60,00 bilhões há 25 semanas. Para 2015, também foi mantida a perspectiva de US$ 57,00 bilhões. Um mês antes, estava em US$ 55 bilhões.
Na mesma pesquisa, os economistas mantiveram a estimativa de superávit comercial em 2014, de US$ 2,40 bilhões, e para 2015, mantiveram em US$ 9 bilhões. Um mês antes, a mediana para a balança era de US$ 2,17 bilhões para este ano e de US$ 8 bilhões para o ano que vem.
IGP-DI
A mediana das previsões do mercado para o IGP-DI deste ano caiu. O ponto central da pesquisa para o índice em 2014 passou de 3 72% para 3,65%. Um mês antes estava também em 3,65%. Já para 2015, a taxa foi mantida em 5,50%.
Para o IGP-M, a mediana das projeções apontada pela Focus caiu de 3,67% para 3,66% 2014 - ante previsão de variação de 3,81% vista há quatro semanas. Para 2015, seguiu em 5,50% - a taxa de um mês atrás era de 5,54%.
Para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), a mediana das previsões está em 5,50% ante 5,47% da semana passada e de 5,52% de um mês atrás. Para 2015, a mediana para o IPC-Fipe subiu de 5 27% para 5,59%, ante variação de 5,25% apontada na pesquisa Focus um mês atrás.
Em relação aos preços administrados, a Focus mostrou manutenção das expectativas. Para 2014, a taxa seguiu em 5,10%, mesmo nível da semana passada. Para 2015, a mediana das projeções está congelada em 7,00% há sete semanas.
Trump, Milei, Bolsonaro e outros líderes da direita se unem, mas têm perfis distintos
Taxa de desemprego pode diminuir com políticas libertárias de Milei
Governadores e parlamentares criticam decreto de Lula sobre uso da força policial
Justiça suspende resolução pró-aborto e intima Conanda a prestar informações em 10 dias
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast