Os funcionários dos Correios do Paraná aceitaram a proposta de reajuste salarial do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e decidiram não deflagrar greve no estado. A decisão foi tomada na noite de terça (16), durante assembleia realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcompr). Segundo informações do sindicato, cerca de 60% dos trabalhadores votaram por aceitar a proposta do TST.
A proposta prevê reajuste salarial a título de gratificação de R$ 150 mensais a partir de agosto deste ano e de R$ 50 a partir de janeiro de 2016, com previsão de incorporação de 25% (R$50,00) aos salários a partir de agosto do ano que vem. Também contempla reajuste de 9,56% dos demais benefícios (vale-alimentação, vale-cesta, auxílio filho especial e auxílio creche/ babá).
Para o sindicato dos trabalhadores no Paraná, o acordo coletivo é ruim, já que concebe apenas uma gratificação e não um aumento real do salário. A categoria pede reposição da inflação e mais 10% de aumento real. O sindicato reivindica também a manutenção do plano de saúde dos trabalhadores, sem descontos no salário. De acordo com o Sintcompr, a Empresa Brasileira de Correios (ECT) pretende cobrar uma mensalidade de 12,98% e retirar do plano pais e mães.
A assessoria de imprensa dos Correios confirma que no Paraná as agências continuam funcionando normalmente e que não há registro de atrasos das correspondências, em virtude da greve que ocorre em São Paulo, no Rio de Janeiro e em outras regiões do país – fato que pode atrasar entregas ou o recebimento de encomendas interestaduais.
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